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Como Investir

4 dicas para usar a inflação a seu favor

O ano de 2021 terminou com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação -, em 10,06%, considerada a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando chegou em 10,67%. 

Embora diversas outras crises inflacionárias já tenham acontecido no Brasil, esta é uma situação de atenção para o mercado financeiro e grande parte dos investidores. 

Para 2022 é esperado que o índice seja relativamente alto, portanto, é muito importante ficar atento aos investimentos e fazer boas escolhas na hora de alocar os ativos. Confira neste artigo algumas dicas para se proteger da inflação.

Índice

  • Qual o impacto da inflação no seu bolso
    • Se você quer saber mais sobre como se proteger da alta da Selic, clique aqui.
  • O que faz o IPCA subir ou descer?
  • Como o IPCA impacta os investimentos?
  • 4 dicas para se proteger da inflação em 2022
    • 1. Invista em ativos atrelados à inflação
    • 2. Tenha exposição à moeda estrangeira
    • 3. Cuidado com investimentos atrelados ao juros
    • 4. Fundos Imobiliários

Qual o impacto da inflação no seu bolso

Stock.adobe.com

A inflação é um efeito econômico em que o valor dos produtos e serviços ficam mais caros, ocasionando um custo de vida mais elevado. O IPCA funciona como o medidor oficial de inflação, sendo usado como parâmetro pelo Conselho Monetário Nacional para ajustar as metas da inflação e pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para revisar a Selic – taxa básica de juros da economia. 

Esse medidor avalia a variação de preços de determinados produtos que compõem a cesta de consumo dos brasileiros – que é definida também pelo IBGE por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que verifica o que a população tem consumido e quanto é gasto com cada um desses itens. 

Os elementos que sempre estão inseridos na lista são: arroz, feijão, passagem de ônibus, material escolar e médico, entre muitos outros serviços e produtos que fazem parte da cultura de consumo do brasileiro. 

Além da variação de preços, o IPCA também mede o peso que cada item tem no orçamento das famílias, por isso é muito importante ficar atento à sua variação, pois, em um cenário de inflação alta, o custo de vida como um todo se eleva e o consumidor perde o poder de compra. 

Se você quer saber mais sobre como se proteger da alta da Selic, clique aqui.

O que faz o IPCA subir ou descer?

Existem diversos motivos, mas, de início, é a lei da oferta e da procura. Em geral, o produto sobe de preço se a sua procura aumenta e a oferta desse item permanece igual ou menor. Um exemplo é o resultado das safras, que se for farta o produtor pode vender a um preço menor, fazendo com que a inflação caia.

O dólar também é um importante indicador visto que muito do que o brasileiro consome é importado pelo país e pago pelos distribuidores nacionais em dólar. Logo, se a moeda americana encarece, o preço desses produtos sobe. 

É interessante mencionar que a redução do IPCA não significa que os preços gerais diminuíram, mas que cresceram menos do que no mês anterior. Para haver queda nos preços é preciso que o índice seja negativo.

Como o IPCA impacta os investimentos?

O aumento do índice é quase sempre atrelado à elevação da Selic, que é usada como indexador de muitos investimentos, como em Renda Fixa, Tesouro Direto, LCIs, CDBs, entre outros. 

Sendo assim, o IPCA tem impacto indireto na rentabilidade desses papéis que se beneficiam de uma inflação crescente. Além disso, é esperado que os investimentos rendam mais que o IPCA para garantir que o poder de compra seja ampliado. 

4 dicas para se proteger da inflação em 2022

Para preservar seu bolso e ter um rendimento acima da inflação é essencial buscar maneiras de se proteger. Veja algumas dicas para atingir esse objetivo e preservar seu patrimônio. 

1. Invista em ativos atrelados à inflação

Esses investimentos são, em sua maioria, de Renda Fixa, mas permitem que o capital aplicado replique o desempenho do seu indexador. Dentre os investimentos atrelados à inflação, temos:

Debêntures: títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas que, geralmente, usam índices inflacionários na definição dos juros pagos ao investidor.

LCA/LCI: as letras de câmbio são emitidas por empresas privadas e oferecem uma rentabilidade próxima à inflação. Entretanto, esses ativos podem ser atrelados ao CDI que, em um cenário de alta, não segue um índice inflacionário.

Tesouro IPCA: são títulos públicos que pagam um prêmio adicional à inflação, garantindo juros reais ao investidor. 

ETFs: os fundos negociados em bolsa replicam o desempenho de índices de inflação.

2. Tenha exposição à moeda estrangeira

A inflação está presente em diversos países, como nos Estados Unidos que teve o índice de preços ao consumidor mais alto em 39 anos. Diante disso, o Federal Reserve (banco americano) declarou estar pronto para adotar as medidas necessárias para conter os preços, como o aumento da taxa de juro.  

Visto esse cenário, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são certificados de depósito que representam a ação de uma empresa estrangeira. Dessa forma, você garante o ganho de capital com a valorização do ativo e os dividendos. 

3. Cuidado com investimentos atrelados ao juros

Com a inflação elevada, é comum que as taxas de juros não consigam compensar o valor e, por isso, o Banco Central começa um movimento de elevação da taxa Selic como ferramenta de política monetária. 

Isso não significa que os investimentos atrelados aos juros sejam ruins, no entanto, para proteger a sua carteira da inflação crescente, esses investimentos podem ser insuficientes.

4. Fundos Imobiliários

Em 2021, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) ficou mais inflacionado que o IPCA, acumulando uma alta de 17,78%. Se o investidor pegar os fundos em uma janela de 1 ano, os FIIs se tornam uma opção para blindar a carteira contra a inflação. Por outro lado, quando o preço cai, o yield dos dividendos sobe e o investidor consegue comprar fundos abaixo do valor patrimonial e com dividendos altos. 

Também é possível olhar para os fundos de papéis e entender o quanto tal aplicação está indexada ao IPCA e IGPM. Esses fundos são bastante diversificados  e conseguem fazer uma entrega relativamente boa.

Colocando essas dicas em prática, você estará preparado para lidar com períodos ruins e reduzir o impacto da inflação no seu bolso.

E se você precisa de ajuda para definir quais são os melhores investimentos para a sua carteira este ano, fale agora mesmo com um de nossos assessores! Ele irá te auxiliar da melhor forma para que você alcance o sucesso financeiro que merece. 

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Isabelle Miranda

Jornalista e Assessora de Imprensa

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Publicado por:
Isabelle Miranda
Tags: AtivosBolsobrasildólareconomia 2022FIIsinflaçãoIPCAjurosPreçosselic
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