Gestão de Caixa para Empresas

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É cada vez mais comum se deparar com empresários ou sócios pesquisando sobre gestão de caixa para empresas. Eles querem encontrar formas de fazer com que o dinheiro não fique parado ou seja utilizado da maneira errada. E isso ocorre principalmente em tempos de mudanças no cenário econômico e também por conta do aumento de compromissos na agenda e da maior consciência de que investir é importante.

Por isso, você vai entender neste post quais as vantagens da gestão de caixa para empresas e conhecer ferramentas que ajudam a dar mais valor ao dinheiro obtido pela pessoa jurídica.

Mas a pergunta que se faz é como isso vai afetar os ativos financeiros, principalmente quando se fala no caixa das empresas.

Por que a gestão de caixa para empresas é indispensável?

Quando falamos de empresas, vemos um caixa majoritariamente alocado, em sua maioria, em ativos de liquidez diária e que, teoricamente, apresentem baixos riscos. Porém, muitas vezes vemos esses ativos rendendo taxas menores que o CDI. Isso não foi um problema ao longo de alguns anos, pois sempre estivemos diante de grandes taxas de juros no Brasil.

No entanto, esse cenário mudou bastante de alguns anos para cá. Isso é saudável para o país, mas não muito atraente aos investidores locais. E com a notícia de que o Copom manteve a taxa de juros pela terceira vez seguida em 2%, devemos olhar sob uma nova perspectiva para o dinheiro que deixamos “parado”.

Em 2020, por exemplo, tivemos uma taxa de inflação (IPCA) de 4,52%, o que gerou pela primeira vez, em muitos anos, uma taxa de rendimento negativa para os investimentos vinculados ao CDI ou títulos lastreados na Selic.

Tudo isso nos faz perguntar o quanto irá custar para os empresários que não trabalham ativamente com a gestão de caixa para empresas. Ou seja, o cenário econômico tende a permanecer, e as empresas precisarão sair do “status quo” e buscar novas soluções.

Então, você vai entender como é feito o trabalho da gestão de caixa para empresas e como funciona o processo que veio para inovar o mercado financeiro.

Quando surgiu a gestão de caixa para empresas?

Antes de tudo, é preciso entender como surgiu a gestão de caixa para empresas.

Há algum tempo, as grandes corretoras, por meio dos AAI (assessores autônomos de investimento), vêm auxiliando os clientes na estruturação de um planejamento financeiro, através de uma alocação mais eficiente e diversificada de ativos. Esse método sempre trouxe grandes resultados e satisfação aos clientes.

Então, surgiu a ideia de levar o mesmo nível de satisfação dos clientes pessoas físicas para as grandes empresas.

Como funciona a gestão de caixa para PJ?

O planejamento da gestão de caixa para empresas é dividido em processos. São eles:

  1. Reunião: o primeiro encontro serve para que o AAI entenda a situação da empresa e quais são as perspectivas dos sócios para o futuro. Ou seja, esse momento é muito importante, porque é coletado o máximo de informações. Por exemplo: Fluxo de caixa, balanço e DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) da empresa.
  2. Mão na massa: o agente de investimentos começa a analisar a real necessidade de liquidez, os projetos da empresa, o fluxo de pagamentos, os dividendos ou pró-labores para os sócios, além de outros fatores.
  3. Escolha: os AAI escolhem os ativos de acordo com as necessidades observadas no caixa da empresa. É nessa fase que o “know-how” dos assessores de investimentos, que ficam todos os dias expostos aos ativos financeiros e as novidades do mercado, fará toda a diferença.
  4. Segunda reunião: os assessores PJ apresentam o resultado do trabalho ao cliente, como as características e os riscos dos ativos, a rentabilidade e a liquidez, por exemplo. Ajustes finos podem ser feitos para melhor atender às expectativas da empresa.

Ou sejam é um time especializado em empresas que faz todo esse processo.

Quais são as vantagens da gestão de caixa?

Se ainda há duvidas sobre as vantagens da gestão de caixa PJ, o tópico a seguir listará as principais:

  • Uma equipe é responsável por se dedicar para analisar variáveis internas e externas. Isso possibilita que o cliente seja orientado sobre oportunidades do mercado;
  • Os ativos da empresa ficam mais protegidos contra a inflação, a depreciação da moeda local e também aos impactos de crises internacional, por exemplo;

Além de tudo isso, também é possível fazer a gestão patrimonial e financeira dos sócios. Com isso, há melhorias na eficiência da gestão e dos resultados esperados.

Nesse aspecto, a Ethimos Investimentos conta com todo o corpo técnico e multidisciplinar para alinhar os objetivos profissionais e pessoais.

Qual é o risco da gestão de caixa?

Ainda existe o pensamento de que é arriscado investir fora dos bancos convencionais. Isso se deve à visão de que as corretoras operam apenas com renda variável (bolsa de valores, futuros e etc.) e que são altos os riscos assumidos. Porém, essa visão está equivocada.

Outra situação é o receio de que a corretora feche as portas e que você perca seus ativos. Em fato, existiram alguns casos em que corretoras que encerraram os projetos e tiveram de fechar as portas.

Mas vale ressaltar que corretoras  fazem apenas a intermediação das operações. Isso quer dizer que seus ativos não ficam sob custódia dela, mas, sim, da instituição que emite os ativos. Ou seja, em uma hipótese remota de a corretora fechar, os ativos continuam na custódia dos bancos ou instituições financeiras que o emitiram, fazendo com que os riscos para os clientes sejam mínimos.

Gestão de caixa de empresas e rentabilidade

Se a pergunta é se a gestão de caixas para empresas traz grandes diferenças na rentabilidade, a resposta é SIM!

Isso porque estar posicionado de forma passiva gera, na maioria das vezes, rentabilidades bem abaixo do CDI. Na gestão ativa, ao contrário, a principal questão é que nem toda a carteira tem que estar no mesmo tipo de aplicação financeira. Por exemplo, uma empresa que possui uma reserva/provisionamento de longo prazo pode aceitar um pouco menos de liquidez em troca de uma rentabilidade maior.

Essa diversificação escalonada faz com que cada parte do caixa seja distribuído de acordo com as necessidades de cada situação que a empresa vai enfrentar. Com isso, a carteira de ativos poderá entregar uma excelente rentabilidade e impulsionar os retornos financeiros da empresa.

Outro fator extremamente importante são os juros compostos. Quando olhamos a maioria das empresas, vemos que muitos caixas se mantêm robustos durante anos. Isso faz com que essa diferença de rentabilidade, que pode parecer insignificante no horizonte de um mês, torne-se relevante ao longo dos anos. E isso acaba gerando ganho extremamente expressivo para a empresa.

Como as empresas do exterior aplicam o dinheiro?

Fora do Brasil, a gestão de caixa de empresas é muito mais praticada. Tesourarias das grandes corporações participam ativamente na aquisição de títulos públicos, crédito privado, fundos de investimentos etc.

É muito importante observar como as companhias no exterior alocam seus recursos para entender como é possível obter as melhores rentabilidades no mercado. Além disso, acompanhar estes países desenvolvidos é uma ótima referência para saber como o caixa empresarial pode se comportar em cenários de juros baixos, no qual muitos desses países estão expostos a décadas.

Onde fazer a gestão de caixa?

A Ethimos Investimentos conta com um time especializado e altamente treinado para atender apenas o segmento corporativo. São profissionais de longa experiência no mercado financeiro e prontos para apoiar as empresas nos cenários estratégicos e auxiliar nas principais decisões sobre investimentos.

Texto escrito por: Carlos Sforça – sócio e assessor de Investimentos em Ethimos Investimentos.

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