Nesta segunda-feira (07), o barril de petróleo Brent, negociado na Inglaterra, atingiu um novo pico: US$ 139,13. A alta – mais elevada desde 2008, aconteceu após a Casa Branca afirmar que estava discutindo com outros países a proibição da importação de petróleo russo.
De acordo com o secretário do Estado dos EUA, Antony Blinken, há discussões muito ativas com parceiros europeus sobre a proibição da importação de petróleo russos, enquanto o país americano mantém um fornecimento global estável de petróleo.
Com o salto desta segunda-feira (07), o petróleo Brent chegou a um aumento de 30% desde o início da crise russa.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, disse à CNN que antes de impossibilitar que Putin financie suas guerras, a União Europeia deveria “se desfazer de sua dependência de combustíveis fósseis russos”.
Os analistas do Bank of America afirmam que a Rússia é o principal exportador mundial de petróleo, com 7% do fornecimento global. Sendo assim, caso a maior parte das exportações da Rússia fossem cortadas, poderia haver um déficit de 5 milhões de barris por dia (bpd). Isso significaria que os preços do petróleo poderiam atingir os 200 dólares.
Além disso, existem notícias de que a Arábia Saudita aumentou os preços de suas principais misturas de petróleo. Na Líbia, houve uma queda na produção de petróle mas, segundo o país, foi por causa de uma crise política.