Neste artigo, vamos falar de investimento em COE (Certificado de Operações Estruturadas) e explicar por que investir neste tipo de aplicação. Assim, será uma oportunidade de você conhecer o produto e desmitificar muitos mitos relacionados a ele, por exemplo.
Antes de tudo, provoco uma reflexão. Não sei se isso já aconteceu com você: não gostar de um determinado alimento mesmo sem nunca ter provado. Isso acontece com o COE também. Ou seja, muitas pessoas criticam sem nunca ter pesquisado sobre.
E da mesma forma que é possível alterar a receita de um prato para torná-lo mais apetitoso, isso ocorre com as estratégias de COE. Caso uma não dê certo, portanto, é possível modificá-la.
Por isso, vou explicar o que é COE, as características, por que ter COE na carteira, quais os riscos do produto, a tributação, os principais mitos e verdades e como começar a investir. Certamente, você terminará a leitura deste post com mais segurança para aderir ao produto.
Boa leitura!
O COE é um tipo de investimento sofisticado, inovador e flexível que mistura renda fixa com renda variável, com retorno atrelado a ativos e índices como inflação, ação e ativos internacionais. Em outras palavras, o COE é um “pacote” que tem renda fixa e um derivativos de algum ativo ou índice.
No Brasil, o certificado ficou disponível para os investidores em 2014 e se assemelha às Notas Estruturadas, populares no Estados Unidos e na Europa. Com a diversificação da carteira, o COE combina características como capital protegido e maximização da rentabilidade ao mesmo tempo.
Portanto, em tempos de oscilação das taxas de juros, este momento pode ser a porta de entrada para muitos investidores que querem melhora na rentabilidade.
Apenas bancos podem emitir os COEs, enquanto corretoras e distribuidoras independentes têm a função de distribuição do ativo. Por ser um tipo de investimento relativamente novo, muitas pessoas têm duvidas com relação às vantagens e desvantagens dele, por exemplo.
Toda instituição precisa passar todas as informações referente ao produto aos clientes. Essas informações estão no DIE (Documentos de Informações Essenciais). Dessa forma, é importante ler o documento, já que nele contém todas as informações sobre o funcionamento do COE previsão do fluxo de pagamento, riscos envolvidos, prazos e expectativas de rentabilidade.
Além do DIE, o cliente assina um termo de ciência de risco.
Os principais motivos para investir em COE são:
Bem como ocorre com outras aplicações financeiras, também é necessário declarar os rendimentos do COE no Imposto de Renda. Nesse sentido, a tributação do COE segue a tabela regressiva do IR usada nos investimentos de renda fixa.
Como o valor é retido na fonte, o investidor não precisa se preocupar em gerar Darf do ganho de capital. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) também pode incidir nos rendimentos em caso de resgate em período inferior a 30 dias.
Confira a tabela abaixo:
Prazo da aplicação | Alíquota de IR |
Até 180 dias | 22,5% |
De 181 a 360 dias | 20% |
De 361 a 720 dias | 17,5% |
Acima de 720 dias | 15% |
Agora que você já conhece COE e descobriu o quanto este produto é importante para diversificação da sua carteira, já pode começar a investir.
Antes de tudo, é preciso ter a conta em uma corretora e preencher o perfil do investidor para entender qual a propensão em correr risco.
Nesse sentido, uma corretora recomendada é a XP, que indica o melhor produto para perfil do investidor, a partir do moderado. Além disso, a plataforma conta com uma grande variedade de opções e estratégias. É preciso, no entanto, entender o funcionamento de cada uma para escolher a mais adequada para a sua carteira.
Por isso, a ajuda de um assessor de investimentos pode ser a melhor opção para que você consiga ter os melhores retornos do valor investido. Na Ethimos, um dos maiores escritórios da XP, os assessores são capacitados para oferecer atendimento personalizado e orientar sobre os melhores produtos de acordo com as necessidades. Dessa maneira, o investidor consegue aplicar o dinheiro com mais tranquilidade.
Converse com um especialista. Agende uma reunião!
Até o próximo post.
Escrito por Lidiane Rodrigues Couceiro, assessora de investimentos da Ethimos.
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