Com o mesmo valor do papel-moeda, o Drex deve chegar ao público ao final de 2024.
Recentemente o Banco Central anunciou o novo nome do Real Digital, o Drex. Com testes em andamento desde março e as primeiras operações simuladas previstas para setembro, a nova moeda digital promete ampliar oportunidades de negócios e promover a inclusão financeira.
Confira como vai funcionar a nova moeda digital do Brasil:
Índice
O que é o Drex?
Também chamado de Real Digital, o Drex é a representação do papel-moeda na versão virtual, criada pelo Banco Central do Brasil. A base de funcionamento do Drex é a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas.
Seu função principal é simplificar as transações realizadas em meios digitais, dispensando o uso de dinheiro físico, mas mantendo o mesmo valor do real. Cada R$1 equivalerá a 1 Drex.
O Drex é classificado como CBDC (Central Bank Digital Currency) e a distribuição para o público será intermediada pelos bancos. O lançamento está previsto para o final de 2024.
O que significa Drex?
Segundo o Banco Central, cada letra da palavra “Drex” possui um significado:
“D” representa a palavra digital;
“R” representa o real;
“E” representa a palavra eletrônica;
O “X” é usado para passar a ideia de modernidade e de conexão.
Qual a diferença entre o Drex e o Pix?
Apesar de ser considerado “primo” do Pix por serem da mesma família de soluções, o Drex funcionará de maneira diferente.
O Pix é uma ferramenta de transações instantâneas, enquanto o Drex é uma transformação digital da moeda brasileira. De acordo com o Banco Central, o Drex é uma abordagem mais ampla e permitirá transações com valores maiores.
Como será utilizado o Drex?
Conforme mencionado, o Drex representará uma forma digital das cédulas físicas do dinheiro que usamos.
A nova moeda digital poderá ser utilizada tanto para “fazer um pix”, quanto para realizar pagamentos ou transferências por meio de outras modalidades já existentes.
O funcionamento ocorrerá da seguinte forma: o cliente (pessoa física ou empresa) deverá abrir uma carteira digital e realizar um depósito em reais. Essa carteira então efetuará a conversão em moeda digital, com a taxa de R$1 para 1 Drex.
É importante destacar que os brasileiros não terão contato direto com a moeda, o que eles acessarão são as carteiras digitais, as quais serão operadas por instituições financeiras sob a supervisão do BC.
Por que foi criado?
Segundo o Banco Central, o Drex busca a digitalização da economia brasileira. Além disso, tem como intuito reduzir os gastos relacionados à produção e gestão do papel-moeda.
Quando estará em vigor?
Ainda não foi definida uma data para o início da circulação do Drex. No momento, a moeda digital está em fase de testes, mas a expectativa é de que seja liberada a todos os brasileiros entre final de 2024 até o início de 2025.
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Até breve.