É cada vez mais comum se deparar com empresários ou sócios pesquisando sobre gestão de caixa para empresas. Eles querem encontrar formas de fazer com que o dinheiro não fique parado ou seja utilizado da maneira errada. E isso ocorre principalmente em tempos de mudanças no cenário econômico e também por conta do aumento de compromissos na agenda e da maior consciência de que investir é importante.
Por isso, você vai entender neste post quais as vantagens da gestão de caixa para empresas e conhecer ferramentas que ajudam a dar mais valor ao dinheiro obtido pela pessoa jurídica.
Antes de tudo, é importante lembrar que, na primeira reunião de 2021, o Copom decidiu manter a na mínima histórica a taxa básica de juros da economia, a Selic. E mesmo com a pressão inflacionária, as expectativas para a Selic neste ano pouco se alteraram.
Mas a pergunta que se faz é como isso vai afetar os ativos financeiros, principalmente quando se fala no caixa das empresas.
Quando falamos de empresas, vemos um caixa majoritariamente alocado, em sua maioria, em ativos de liquidez diária e que, teoricamente, apresentem baixos riscos. Porém, muitas vezes vemos esses ativos rendendo taxas menores que o CDI. Isso não foi um problema ao longo de alguns anos, pois sempre estivemos diante de grandes taxas de juros no Brasil.
No entanto, esse cenário mudou bastante de alguns anos para cá. Isso é saudável para o país, mas não muito atraente aos investidores locais. E com a notícia de que o Copom manteve a taxa de juros pela terceira vez seguida em 2%, devemos olhar sob uma nova perspectiva para o dinheiro que deixamos “parado”.
Em 2020, por exemplo, tivemos uma taxa de inflação (IPCA) de 4,52%, o que gerou pela primeira vez, em muitos anos, uma taxa de rendimento negativa para os investimentos vinculados ao CDI ou títulos lastreados na Selic.
Tudo isso nos faz perguntar o quanto irá custar para os empresários que não trabalham ativamente com a gestão de caixa para empresas. Ou seja, o cenário econômico tende a permanecer, e as empresas precisarão sair do “status quo” e buscar novas soluções.
Então, você vai entender como é feito o trabalho da gestão de caixa para empresas e como funciona o processo que veio para inovar o mercado financeiro.
Antes de tudo, é preciso entender como surgiu a gestão de caixa para empresas.
Há algum tempo, as grandes corretoras, por meio dos AAI (assessores autônomos de investimento), vêm auxiliando os clientes na estruturação de um planejamento financeiro, através de uma alocação mais eficiente e diversificada de ativos. Esse método sempre trouxe grandes resultados e satisfação aos clientes.
Então, surgiu a ideia de levar o mesmo nível de satisfação dos clientes pessoas físicas para as grandes empresas. Pensando nisso, a XP Investimentos, por exemplo, criou uma área totalmente voltada para o público PJ – chamada XP Empresas.
O planejamento da gestão de caixa para empresas é dividido em processos. São eles:
Ou sejam é um time especializado em empresas que faz todo esse processo. E um dos escritórios da XP Investimentos que oferece a gestão de caixa para empresas é a Ethimos Investimentos.
Se ainda há duvidas sobre as vantagens da gestão de caixa PJ, o tópico a seguir listará as principais:
Além de tudo isso, também é possível fazer a gestão patrimonial e financeira dos sócios. Com isso, há melhorias na eficiência da gestão e dos resultados esperados.
Nesse aspecto, a Ethimos Investimentos conta com todo o corpo técnico e multidisciplinar para alinhar os objetivos profissionais e pessoais.
Ainda existe o pensamento de que é arriscado investir fora dos bancos convencionais. Isso se deve à visão de que as corretoras operam apenas com renda variável (bolsa de valores, futuros e etc.) e que são altos os riscos assumidos. Porém, essa visão está equivocada.
Como exemplo, podemos citar que, hoje em dia, cerca de 70% dos títulos de renda fixa que transitam pelo mercado secundário passam pela XP. Em outras palavras, isso faz dela o maior player nesse aspecto. Essa é uma grande vantagem quando falamos de investimentos para PJ.
Outra situação é o receio de que a corretora feche as portas e que você perca seus ativos. Em fato, existiram alguns casos em que corretoras que encerraram os projetos e tiveram de fechar as portas.
Mas vale ressaltar que corretoras fazem apenas a intermediação das operações. Isso quer dizer que seus ativos não ficam sob custódia dela, mas, sim, da instituição que emite os ativos. Ou seja, em uma hipótese remota de a corretora fechar, os ativos continuam na custódia dos bancos ou instituições financeiras que o emitiram, fazendo com que os riscos para os clientes sejam mínimos.
Se a pergunta é se a gestão de caixas para empresas traz grandes diferenças na rentabilidade, a resposta é SIM!
Isso porque estar posicionado de forma passiva gera, na maioria das vezes, rentabilidades bem abaixo do CDI. Na gestão ativa, ao contrário, a principal questão é que nem toda a carteira tem que estar no mesmo tipo de aplicação financeira. Por exemplo, uma empresa que possui uma reserva/provisionamento de longo prazo pode aceitar um pouco menos de liquidez em troca de uma rentabilidade maior.
Essa diversificação escalonada faz com que cada parte do caixa seja distribuído de acordo com as necessidades de cada situação que a empresa vai enfrentar. Com isso, a carteira de ativos poderá entregar uma excelente rentabilidade e impulsionar os retornos financeiros da empresa.
Outro fator extremamente importante são os juros compostos. Quando olhamos a maioria das empresas, vemos que muitos caixas se mantêm robustos durante anos. Isso faz com que essa diferença de rentabilidade, que pode parecer insignificante no horizonte de um mês, torne-se relevante ao longo dos anos. E isso acaba gerando ganho extremamente expressivo para a empresa.
Fora do Brasil, a gestão de caixa de empresas é muito mais praticada. Tesourarias das grandes corporações participam ativamente na aquisição de títulos públicos, crédito privado, fundos de investimentos etc.
É muito importante observar como as companhias no exterior alocam seus recursos para entender como é possível obter as melhores rentabilidades no mercado. Além disso, acompanhar estes países desenvolvidos é uma ótima referência para saber como o caixa empresarial pode se comportar em cenários de juros baixos, no qual muitos desses países estão expostos a décadas.
A Ethimos Investimentos é um dos maiores escritórios da XP. Além disso, conta com um time especializado e altamente treinado para atender apenas o segmento corporativo. São profissionais de longa experiência no mercado financeiro e prontos para apoiar as empresas nos cenários estratégicos e auxiliar nas principais decisões sobre investimentos.
Texto escrito por: Carlos Sforça – sócio e assessor de Investimentos em Ethimos Investimentos.
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