O medo de investir dos brasileiros vem aumentando em tempos de incertezas na economia por conta do coronavírus e de outros fatores nacionais e internacionais. Mas esse receio sempre fez parte da cultura das pessoas.
Ou seja, não é só você que busca saber como perder o medo de investir. Inclusive, quem escreve este material também já teve essa insegurança e, hoje, investe com tranquilidade. De fato, é estranha a sensação de não ter coragem de aplicar o dinheiro em meios que o fariam render.
É preciso quebrar o tabu. E isso é possível!
Então, este texto vai servir como um guia para que você saiba como perder o medo de aplicar suas finanças. Também conhecerá exemplos de pessoas que conseguiram superar a insegurança em investir e terá mais detalhes do trabalho de um assessor de investimentos.
Se acadêmicos dizem que a teoria facilita a prática, passaremos por alguns temas antes de chegarmos ao principal deste material.
Boa leitura!
Índice
Teoria dos Investimentos
De forma mais didática, investimento é um “empréstimo” de dinheiro para uma empresa ou órgão público. E aquilo que foi emprestado volta acrescido de juros mais para frente.
Existe uma infinidade de tipos de investimentos, com objetivos e regras diferentes. Pode ser uma empresa que abre o capital na Bolsa de Valores para obter dinheiro (ações), um banco que precisa ter fonte financeira para movimentar as operações (CDB), um empreendimento que, para construir e se manter, prefere ter ajuda financeira de várias pessoas (fundo imobiliário), entre outros.
E para entender melhor de investimentos e investir sem medo, é importante, antes de tudo, definir dois termos bastantes utilizados:
Rentabilidade
A rentabilidade diz respeito ao retorno que o dinheiro investido terá. Geralmente, aparece em porcentagem seguida por a.m. (rentabilidade ao mês) ou a.a. (rentabilidade ao ano) + outros indicativos que podem influenciar no rendimento.
Em resumo, são duas categorias de rentabilidade:
- Prefixada: permite que o investidor saiba o rendimento da aplicação já na hora de investir.
- Pós-fixada: o retorno é conhecido apenas na data do vencimento, já que varia de acordo com outros indicadores (dólar e taxas de juros, por exemplo).
Liquidez
A liquidez nada mais é que do que a representação do tempo que o investimento leva para se tornar um ativo líquido (dinheiro). Pode ser diária, mensal e até anual.
Perfil do Investidor
O mercado de investimentos classifica os investidores em três tipos. É importante dizer que cada um desses perfis impacta diretamente nos retornos de uma aplicação. São eles:
- Agressivo: investidores geralmente há mais tempo no mercado e que não têm medo de fazer aplicações financeiras em produtos de alto risco – aqueles de maior rentabilidade.
- Moderado: pessoas que ainda tem cautela ao investir, mas que já toleram os altos riscos de alguns tipos de investimento.
- Conservador: pessoas novas no mercado de investimentos e que ainda têm medo de fazer aplicações financeiras que não sejam a poupança.
Se está lendo este e-book é porque, provavelmente, ainda tem um perfil conservador ou moderado. A situação que pode mudar ao longo do tempo se você seguir os passos deste conteúdo, que mostra como perder o medo de investir.
Por que as pessoas têm Medo de Investir?
Sem dúvidas, o principal motivos do medo de investir é que as pessoas não querem perder o dinheiro que conquistaram com tanto trabalho. No entanto, há outros fatores que explicam o “tabu” ainda existente sobre o universo de investimentos.
Em primeiro lugar, não conhecer detalhes dos produtos de aplicação financeira faz com que os futuros investidores fiquem confusos em meio a tanta informação. A diversificação de modalidades no mercado de investimentos dificulta a escolha da melhor opção.
Dessa forma, a maioria da população ainda escolhe a poupança como meio de fazer o dinheiro ter rentabilidade.
Em 2019, por exemplo, 65% das pessoas guardavam o dinheiro nesse meio. Os dados são da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito).
Acontece que a poupança está longe de ser a solução para ter boa rentabilidade. Inclusive, os rendimentos acumulados anualmente chegam a ser bem menores do que a inflação. Por isso, é importante procurar por outros tipos de aplicação para ter um retorno melhor.
Segundo o assessor de investimentos Lucas Brigato a experiência de vida das pessoas também é um dos motivos que levam ao medo de investir.
“Muitas pessoas que investiram sozinhas no passado acabaram perdendo dinheiro e ficaram traumatizadas”, diz.
Brigato é sócio da Ethimos Investimentos, referência em assessoria financeira no Brasil.
Impactos do Medo de Investir
Como você já viu, é comum ter medo de investir. No entanto, o descontrole dessa situação pode impactar negativamente nas finanças.
Por exemplo:
Dinheiro desvalorizado: com o receio de aplicar em produtos de investimento, as pessoas perdem oportunidades de fazer o dinheiro render. Assim, a finança parada na poupança, por exemplo, tem menos valor do que poderia.
Problemas futuros: você conhece a famosa frase que diz “dinheiro não dá em árvore”? É fato. Quando não aplicado, os riscos de o dinheiro acabar cedo são maiores.
Inclusive, é importante dizer que existem casos em que as pessoas que investiram enquanto mais novas conseguem viver apenas dos rendimentos do dinheiro aplicado.
A servidora pública aposentada Maria F., por exemplo, afirma que consegue pagar a faculdade do filho com os rendimentos das aplicações.
“Me diziam que era muito arriscado investir. Mas depois que contratei uma assessoria financeira, fiquei mais tranquila e soube da importância dos investimentos para o meu futuro”, conta.
Perdas financeiras: não se deve investir sozinho quando há medo de perdas. Existem casos de pessoas que vendem as ações ao se desesperar quando o preço cai. O controle emocional é essencial nessas transações, já que as ações são voláteis – ou seja, voltam a subir.
Riscos de Investir
É comum que as pessoas perguntem se é arriscado investir. A resposta é que depende do tipo de investimento e do valor aplicado. Em resumo, existem três riscos, que vão de baixo a alto:
- Crédito: é quando quem recebe o dinheiro investido pode não devolvê-lo ao investidor.
- Mercado: ocorre quando fatores como variação do dólar, guerras e crises políticas e sanitárias fazem o investidor perder dinheiro.
- Liquidez: é o risco de não obter o dinheiro no momento que precisa – por conta do período mínimo para resgate, por exemplo.
Por isso, é importante conversar com pessoas que realmente entendem do assunto.
4 passos para Perder o Medo de Investir
Você já entendeu a diferença de rentabilidade e liquidez, os perfis de investidor, os riscos e os impactos causados pelo medo de investir. Agora está pronto para saber como perder o medo e começar a investir.
“É possível perder o medo para investir de forma inteligente e sem abrir mão de segurança”.
Lucas Brigato, assessor de investimentos.
Confira, então, quatro passos para começar a aplicar o dinheiro com mais segurança:
Comece investindo aos poucos
A variedade de produtos de investimentos permite aplicações de baixo valor. Na Bolsa de Valores, por exemplo, algumas ações custam até centavos. É claro que investimentos de menor valor rendem menos. No entanto, essa é uma forma indicada para que investidores inexperientes observem o retorno e comecem a ter mais coragem para investir montantes mais altos.
O médico João R.C. é um dos exemplos de pessoas que começaram aos poucos. Há mais de quatro anos no mercado de investimentos, hoje já é considerado um investidor agressivo.
“Comecei a perder o medo de investir depois que vi que outros conhecidos conseguiam uma renda a mais com os investimentos. Pesquisei e comecei com as aplicações mais simples”, conta o clínico geral.
Comece com investimentos ‘tradicionais’
Opte por produtos financeiros conhecidos no mercado, a fim de evitar prejuízos e ter mais previsibilidade. Títulos Públicos, CDB, LCI e LCA são alguns desses produtos que trazem mais segurança para quem está começando.
Além disso, dê preferência às modalidades que permitem o resgate em curto ou médio prazo para evitar a ansiedade.
Procure uma Assessoria de Investimentos
Acima de tudo, a maneira mais fácil de perder o medo para começar a investir é contar com uma assessoria especializada em investimentos. Esses serviços têm profissionais que apontam caminhos para as pessoas investirem o dinheiro da melhor forma.
Os especialistas têm certificados reconhecidos internacionalmente e ficam de olho no mercado financeiro o tempo todo para identificar os fatores que podem influenciar nas aplicações. Ou seja, eles são as pessoas capacitadas para aconselhar os investidores.
Além disso, os assessores de investimento têm o objetivo de deixar os investidores mais tranquilos. Isso porque eles sempre detalham os riscos, oportunidades, vantagens e desvantagens de cada modalidade de investimento, por exemplo.
A assessoria de investimentos ainda faz um “raio X” das finanças do cliente e elabora estratégias para equilibrar a situação financeira, a fim de que ele tenha um futuro melhor e alcance os seus objetos.
No Brasil, a Ethimos Investimentos é referência em assessoria personalizada e tem profissionais que garantem ao escritório NPS (Net Promoter Score) de 89% – índice que avalia qualidade do atendimento e satisfação do cliente. Ou seja, é um dos principais locais indicados para ter uma assessoria qualificada e segura.
Converse com quem entende
Conversar de investimentos com pessoas que não entendem do assunto desperta ainda mais a insegurança de quem está querendo rentabilizar o dinheiro. É a mesma coisa de pesquisar no Google os sintomas de uma doença e se desesperar com o resultado.
Nesse sentido, é importante ter por perto profissionais experts no assunto e que sabem dos melhores produtos de acordo com as necessidades, objetivos e perfil do investidor.
Se o advogado é o profissional que mais entende de leis, os assessores de investimentos são os mais capacitados para falar disso.
Agora que você entende melhor, chegou a hora de agendar uma reunião para começar a investir.
Veja mais informações de investimentos no Blog da Ethimos